Descubra quais são os vegetais mais calóricos e qual a maneira correta de prepará-los
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Ricos em fibras e fonte de vitaminas essenciais, os vegetais são obrigatórios no cardápio diário. Mas fique de olho na quantidade consumida e na forma de preparo desses alimentos, pois até as cebolas podem surpreender no número de calorias. Confira:
Quanto mais fresco um alimento, melhor… “quanto menos processos o alimento sofre no caminho entre a colheita e nossa mesa, melhor; quanto mais variados os pratos a cada refeição, melhor; quanto mais integrais e menos refinados os alimentos, melhor…” Essas são as dicas de boa alimentação segundo as especialistas em cozinha vegetariana Letícia Ferreira Braga e Ina Gracindo, autoras do livro Da colheita para a mesa.
Ao contrário do que muitos pensam, a preferência por uma dieta rica em vegetais também deve ser equilibrada, não só em razão de suas vitaminas, mas também porque, de maneira geral, o nutriente neles prevalecente é o carboidrato, amido, glicose e frutose. De acordo com a nutricionista Márcia Urbano, especialista em reeducação alimentar e cuidados integrativos, os alimentos de origem vegetal são muitos: cereais, leguminosas (feijão, soja, lentilha, grão-de-bico, ervilha etc.), feculentos (raízes e tubérculos), hortaliças (verduras e legumes) e frutas. “É no grupo dos feculentos que encontramos as batatas, a mandioca, o cará, o inhame, e a mandioquinha, todos eles com maior número de calorias”, informa.
Moderar é preciso
Apesar de os vegetais serem considerados alimentos pouco calóricos, há quem os classifique como sendo de muito baixo teor calórico (tomate, pepino, alface, rúcula, agrião, acelga); baixo teor calórico (abóbora, cenoura, cebola, beterraba, couve-flor, vagem, cogumelo, ervilha, palmito, quiabo, chuchu, aspargo) e tubérculos (batatas doce, batata inglesa, inhame, mandioca etc.).
É o caso da endocrinologista Salma Ali El Chab Parolin, professora da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Ela explica que “a quantidade de alimentos do primeiro grupo pode ser consumida à vontade. Os do segundo precisam ser consumidos com moderação. Neles, a porção indicada é de 3 a 5 colheres (sopa) ao dia, especialmente por suas características nutricionais”. Se existe uma classe de vegetais que pode ser chamada de vilã, ela seria a dos tubérculos. Embora sejam responsáveis pelo fornecimento de energia para o organismo, são ricos em calorias e carboidratos.
Daí a razão por que seu consumo dever ser limitado, mas jamais evitado. “É verdade que os cereais, as leguminosas e os tubérculos são mais calóricos quando comparados às hortaliças e frutas. Porém, eles devem compor a dieta, atendendo às necessidades diárias, o que significa um consumo equilibrado”, observa a nutricionista Márcia.
Típicos do inverno
O fato é que tubérculos são vegetais típicos do inverno, justamente porque o corpo necessita de mais calorias nessa época do ano e que, em tese, seriam “queimadas” naturalmente durante as atividades diárias. Essas raízes são também fontes de proteína, minerais, vitamina A, complexo B, cálcio, fósforo e potássio, nutrientes extremamente úteis para o equilíbrio geral da saúde. “Quem é atleta deve consumir batata- doce, porque a combinação de açúcar e carboidrato ajuda em sua performance”, esclarece a autora Ina, que é também chef com formação pela Cordon Vert School (Reino Unido).
“Existem muitos vegetarianos que são obesos, porque não sabem balancear o consumo de carboidratos. Como ingerem muitas hortaliças, pensam poder abusar dos alimentos energéticos e dos açúcares, especialmente por meio dos farináceos. Mesmo entre os vegetarianos, a regra é ser razoável no quesito alimentação”, completa.
De olho nas porções
O conselho de Gisele Pontaroli Raymundo, professora da faculdade de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), é que os vegetarianos não troquem a carne por farinhas em seus diversos preparos, porque o ganho de peso é certo. “Quando uma pessoa resolve seguir a dieta vegetariana é bom procurar orientação sobre a forma correta de substituir o consumo de carnes, leite e ovos, fontes de proteínas e nutrientes. A ideia é prevenir o aparecimento de carências nutricionais”, diz.
O melhor a fazer é ficar de olho nas porções que se consome. A quantidade ideal é em torno de 100 g, o equivalente a um pires no almoço e jantar. “Os vegetais são sempre bem-vindos à dieta, mas esse limite precisa ser balanceado de acordo com a quantidade de cereal que se come na mesma refeição. Se escolher tubérculos, juntamente com arroz e feijão, a proporção de 100 g ajudará a ultrapassar as 2.000 kcal desejáveis para cada dia”, observa Márcia.
Vegetais mais calóricos X menos calóricos
Vegetais X Forma de Preparo
E aí gostaram da matéria eu achei super interessante #adoro ler !
Beijos da Pâm!
2 Comentários
Estou precisando ser um pouco mais saudável, vu aproveitar as dicas e tentar preparar as coisas do modo certo ahah
ResponderExcluirBeijoos, Ana Carolina
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Adorei o blog, tô seguindo
ResponderExcluirbjs
Salve a seleção !
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